segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Teste para divulgação do blog.

LIBERDADE PARA MELEAU PONTY

Para Merleau-Ponty, a liberdade não é uma dádiva, mas sim uma conquista, realizada pelo homem no mundo (através da ação do homem no mundo). Não se pode dizer que há uma liberdade absoluta, a liberdade é a possibilidade de superar uma situação de fato. “Nascer é ao mesmo tempo nascer do mundo e nascer no mundo. O mundo está já constituído, mas também nunca completamente constituído” (Fenomenologia, pg. 608). Nossa liberdade vem a ser quando nósnascemos no mundo. Quando nascemos somos “jogados” no mundo, entramos na esfera do mundo, que é um campo aberto de possibilidades (a qualquer momento a nosso dispor), o que nos permite a liberdade. Entretanto o homem não nasce totalmente livre. O homem “nasce no mundo e nasce do mundo”, o mundo está constituído, mas também nunca está totalmente constituído. Assim o homem precisa se fazer neste mundo. Pela sua esfera, social, cultural e geográfica, são impostos limites a sua liberdade. Ao mesmo tempo em que nascendo no mundo se abre um vasto campo de possibilidades ao homem, esse mesmo mundo impõe limites à liberdade.
O homem nasce aberto ao mundo, com um campo de possibilidades disponíveis, mas ao mesmo tempo ele é limitado por esse mesmo mundo. Assim não há determinismo, e nem escolha absoluta. É impossível que o homem seja livre em algumas ações e determinado em outras. O homem nunca é somente coisa e nunca somente consciência pura. O homem não pode ser determinado do exterior, porque para que algo pudesse determinar o homem seria necessário que ele fosse uma coisa. Mas “… nunca há determinismo e nunca há escolha absoluta, nunca sou uma coisa e nunca sou consciência nua” (Fenomenologia, pág. 608). Assim é preciso que o homem se faça, ou melhor, se constitua nas suas relações com as coisas e com os outros homens. O homem convive, coexiste, assim ele se realiza como ser nessa própria coexistência. Nada do exterior pode determinar o homem, não que o homem não seja solicitado, mas ao contrário, porque de repente ele pode estar fora de si, e aberto ao mundo. O homem pode se ultrapassar, não somente pelo fato de estar no mundo como coisa, mas pelo fato de ser no mundo, se fazer no mundo e estar aberto ao mundo.
O homem não é determinado do exterior, porque os motivos não pesam em sua decisão, mas sim a decisão e que empresta sua força. A decisão faz aparecer os motivos. Assim quando o homem desiste de alguma coisa os motivos parecem perder a força e até mesmo desaparecer.
Por exemplo, em um dia alguém pode pensar em ir ao cinema, porém alguns motivos aparentemente o(a) impedem como o vento sul (frio), e ainda com o automóvel estragado, o cansaço, e por isso não vai ao cinema. Estes são os motivos que o aparentemente o(a) impedem de sair. Mas em outro dia, a mesma pessoa está decidida a ir ao cinema, mesmo com as mesmas condições e motivos acima, acrescentando chuva forte e fria e uma forte dor de cabeça, não a impedem de ir ao cinema. É neste sentido que a decisão (ir ao cinema) empresta sua força, e os motivos que mesmo iguais ou maiores não o impediram de ir ao cinema.










O PEQUENO PRÍNCIPE - SAINT EXUPÉRY

O Pequeno Príncipe” foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara.

Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.

O principezenho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!

Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar.

Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor:

“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.

Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. Muitos adultos até hoje se emocionam ao lembrar do livro. Talvez porque tenham se tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças.

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